terça-feira, 8 de junho de 2010

.sobre a fragilidade.

chocada diante da possibilidade da perda, assim ela permaneceu; por horas a fio. percebeu-se só; novamente. longe, sem ninguém para lhe tomar as lágrimas que caiam sofreguidamente no quarto frio e vazio. dor imensurável a de se sentir fora do alcance para seus olhos. dor essa que não era sua, não lhe pertencia; e ao mesmo tempo queimava-lhe as entranhas como fogo que consome a palha seca.
não havia nada que pudesse domar aquela força; o grito abafado soou como um urro. vinha de dentro; de seu sangue, de seu amâgo.
meu menino, meu irmão.

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